segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PAÍSES AFRICANOS

Olá turma,
Esta pesquisa dos alunos da 8ª A e B fala sobre as principais características de alguns países africanos.




















COPA DO MUNDO DE 2010

Olá turma,
Vejam alguns trabalhos dos alunos da 8ª A e B. Com as novas tecnologias e a TVPEN, procuramos nos modernizar, aprofundando ainda mais os conhecimentos. São vídeos produzidos pelos alunos, falando sobre a copa de 2010 que será na África do Sul



























domingo, 14 de junho de 2009

ARTE E ARTISTAS AFRICANOS

Olá turma,
Assistam ao vídeo e comentem sobre esta maravilhosa forma de observar a cultura africana.
Bjs, Adriana





domingo, 7 de junho de 2009

POESIA, UM SOL GUERREIRO

Olá turma, leiam esta poesia e comentem sobre a mensagem que ela nos passa.
UM SOL GUERREIRO (Celinha)
(A todas as crianças negras assassinadas em Atlanta e a muitas outras crianças assassinadas todos os dias no ventre da humanidade)

Já não ouço meu pranto
porque o choro emudeceu
nos meus lábios
O grito calou-seem minha garganta
o sol da meia-noite
cegou-me os olhos...
Sou noite e noite só
O meu sangue espalhou-sepelo espaço
E o céu coloriu-se de um tom avermelhado
como o crepúsculo
E eu cantei
Cantei porque agora a chuva
brotará da terra.
As sementes de todos os frutos
cairão sobre os nossos pés
E germinaremos juntos
Embora tu não possas mais
tocar as flores deste jardim, eu sei
Mas o teu solo é livre
Cante, menino,
cante uma canção que emudeça os prantos,
que repique os ataques
e ensurdeça os gritos
Porque amanhã não haverá mais
nenhum resto de esperança
não haverá mais um outro amanhecer,
pois certamente muito antes
de surgir um novo dia
um sol, guerreiro, há de raiar
à meia-noite, para despertar o teu sono,
Como uma nova alvorada.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Celebração ao Dia da África


A professora de Geografia Adriana Moreira da Classe IV, juntamente com a articuladora de área profª Darci Xavier, farão uma apresentação em comemoração ao Dia da África no dia 30 de maio no auditório da Escola Parque. A apresentação revelará aos presentes, características e aspectos significativos da cultura africana .
­­­­­­­­CONVITE

O Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, com apoio da SUPAV-Superintendência de Acompanhamento e Avaliação do Sistema Educacional , tem o prazer de convidar Vossa Senhoria para a Celebração ao Dia da África - Ação do Projeto de Implementação do Estudo da História e Cultura Afro-Brasileira, em cumprimento ao disposto na Lei Federal 10.639/ 03.Local: CECR – Escola ParqueRua Saldanha Marinho, 134 – Caixa D’ÁguaData: 30 de maio de 2009 (sábado letivo)Horário: 8h às 11h 30Público alvo: Educadores


IDEALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO: ARTICULAÇÃO DE ÁREA

sábado, 23 de maio de 2009

Dia da África celebra luta pela independência


Olá queridos e queridas,

Mais uma data para comemorarmos, O Dia da África. Leiam as informações abaixo e comente. Procurem mais fontes de pesquisas e aumente seus conhecimentos. Leiam a poesia e digam qual a mensagem que quer nos passar.

"No dia 25 de maio de 1963, 32 chefes de Estado africanos se reuniam contra a colonização e subordinação a que todo um continente repetidamente foi submetido durante séculos. Colonialismo, neocolonialismo, "partilha da África". Os termos mudaram ao longo do tempo, mas os africanos viam suas riquezas naturais e humanas sendo roubadas por povos que se consideravam superiores. Na reunião de 1963, em Adis Abeba, capital da Etiópia, esses líderes criaram a OUA (Organização da Unidade Africana), hoje a União Africana. Dada a importância daquele momento, o 25 de maio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1972, Dia da Libertação da África, e diversos eventos serão realizados esta semana para marcar a data".


Fonte: Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial


MULHER

"Chamam-te linda, chamam-te formosa,
Chamam-te bela, chamam-te gentil...
A rosa é linda, é bela, é graciosa,
Porém a tua graça é mais subtil.
A onda que na praia, sinuosa,
A areia enfeita com encantos mil,
Não tem a graça, a curva luminosa
Das linhas do teu corpo, amor e ardil.
Chamam-te linda, encantadora ou bela;
Da tua graça é pálida aguarela
Todo o nome que o mundo à graça der.
Pergunto a Deus o nome que hei-de dar-te
E Deus responde em mim, por toda a parte:
Não chames bela — chama-lhe Mulher!"


Rui de Noronha (Maputo: 1909-1942)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ressignificando o 13 de maio na História do Brasil




Olá queridos e queridas,




Recebi este texto muito significativo e resolvi compartilhar com vocês.

Vamos pensar sobre o 13 de maio, uma data de reflexão sobre a necessidade e importância da luta contra o racismo. Leiam o texto e comente:

Ressignificando o 13 de maio na História do Brasil

“Um negro é um negro. Apenas em determinadas condições, ele se torna um escravo”. Karl Marx.

"Durante três séculos e meio de história brasileira, a população negra e africana foi tratada como mercadoria/propriedade privada. Importou -se ao longo desses mais de três séculos e meio de regime escravocrata, 4 milhões de negros africanos, ou seja 40% das importações totais das Américas - considerado uma das mais volumosas transferência forçada de pessoas havidas na História. Podendo ser objeto de compra, venda, empréstimo, doação, penhor, sequestro, transmissão por herança, embargo, depósito, arremate e adjudicação, a pessoa africana escravizada e seus descendentes no Brasil se encontravam na condição de uma mercadoria com a singularidade de que podiam ser punidos quando cometia uma crime através do Código Penal.
Historicamente, em 13 de maio de 1888, o Brasil abole a escravidão racial, ou seja, devolve a liberdade individual à população negra e africano-descendente. A partir do dia 14 de maio de 1888, oficialmente o 13 de maio passou a ser festejado como o dia da libertação dos negros e dos descendentes de africanos no Brasil. Com a efervescência política de 1988, quando a abolição da escravidão racial brasileira completava 100 anos, o 13 de maio ganhou um novo significado político na história brasileira.
O movimento social negro no Brasil e na Bahia, em maio de 1988, deflagraou a campanha “100 anos sem Abolição” e “100 anos da falsa Abolição” para dar visibilidade ao que estava ausente na história do Brasil – as precárias condições sócio-econômicas e educacionais que a população negra saiu da escravidão, ou, a moda de Florestan Fernandes a não “integração do negro na sociedade de classes no Brasil”, após 100 anos de abolição. Audiências públicas, passeatas, manifestações políticas foram realizadas nesse período pelo movimento social negro no Brasil e na Bahia, para denunciar as desigualdades raciais vividas pelas populações negras no acesso a direitos básicos, enfatizando-se como o 13 de maio não era uma data de festa para os negros brasileiros, pois a liberdade não se completa sem o direito á igualdade. Para o ativismo negro naquele momento, o 13 de maio, que até então vinha sendo festejado oficialmente como “o dia da população negra”, era uma data esvaziada de significado político para a população negra, já que, a partir dela, o Estado brasileiro não desenvolveu políticas de inclusão social dessa população, ao contrário, as políticas desenvolvidas para a população negra no pós-abolição foram políticas de exclusão, marginalização e criminalização.
Dessa forma, o 13 de maio se tornou, o Dia Nacional da Luta contra o Racismo. Isso significa que deve ser um dia no qual reflitamos sobre o que nós - educadores, governantes, políticos, ativistas, cidadãos brasileiros e brasileiras precisamos fazer, no plano individual e coletivo, para construirmos uma sociedade sem racismo, ou seja, uma sociedade na qual o acesso a direitos não seja determinado pela raça/cor das pessoas, enfim, uma sociedade na qual as pessoas tenham direitos garantidos independente da sua raça/cor".

Nádia Cardoso
Coordenação de Diversidade Negra, de Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos
Diretoria de Inclusão e Diversidade (DIREM)/SUDEB/SEC